terça-feira, 6 de setembro de 2011

Huis Clos é o texto em que Jean-Paul Sartre, pela voz da personagem Garcin, afirma que “o inferno são os outros” – uma frase associada ao pensamento existencialista e que sintetiza conclusivamente a ideia desenvolvida nesta peça de teatro. Até então estranhos, e em interacção depois de mortos, três personagens – Garcin, Inês e Estela – evoluem na clausura de um quarto, o local que lhes foi reservado como condenação depois da morte. Nesse contexto de condicionamento mútuo, perpetuam um ciclo de contrariedade e de sofrimento cuja vivência compulsiva não conseguem superar.

Huis Clos is the text in which Jean-Paul Sartre, through the character Garcin, claims that “hell is other people” - a sentence associated with existentialism that synthesizes the idea carried out in this play. Strangers up until then, interacting after their deaths, three characters – Garcin, Inês and Estela – evolve in the enclosure of a room, the place reserved to them as penance after their deaths. In that context of mutual conditioning, they perpetuate a cycle of vexations and suffering whose compulsive experience they cannot overcome.





Fotografias de José Carlos Duarte


texto / text Jean-Paul Sartre tradução / translation mala voadora direcção / director Jorge Andrade com / with Anabela Almeida, Bernardo de Almeida, Jorge Andrade e Sílvia Filipe cenografia / scenography José Capela luz / light design João d’Almeida

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